A pesquisa consiste em perguntar pessoalmente aos deputados "quais são os jornais de sua preferência". A resposta é espontânea e cada um pode citar até três veículos.
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Em segundo lugar aparece o jornal "O "Globo", do Rio, com 38% das citações. "O Estado de S. Paulo" vem a seguir, com 22%. Depois vêm "Correio Braziliense" (20%) e "Valor Econômico" (12%).
Foram entrevistados 209 dos 513 deputados federais nos dias 13 e 14 de dezembro de 2011. A seleção dos congressistas foi aleatória, respeitando a proporcionalidade dos partidos.
As operações do Grupo Folha na internet também lideram na preferência dos deputados pela busca de fontes de informação. Os portais Folha.com e UOL têm 66% de citações na pesquisa.
Com menos da metade, com 31%, aparece o "G1", das Organizações Globo. "Terra" tem 21%. E a operação on-line do jornal "O Estado de S. Paulo" tem 10%. Completa a lista o portal "iG", com 9%.
A preferência pela Folha.com e pelo UOL teve forte alta nas últimas duas edições do levantamento. De 2010 para 2011, houve um salto de 36% para 54%. Agora, com mais 12 pontos percentuais, chegou-se aos 66%.
Os congressistas continuam se informando majoritariamente por meio de jornais impressos (51%), mas não para de crescer o grupo dos que procuram primeiro a internet: 24% há um ano e 34% agora.
Telejornais, com 6%, e rádio, com 5%, vêm em seguida. Revistas oscilaram nos últimos anos como fonte preferida de informação só para 1% a 2% dos pesquisados.
Quando são isolados apenas os deputados mais jovens, a internet passa a ser o meio preferido para se buscar notícias: 49% dos deputados nascidos depois de 1971 costumam ler as informações primeiro na web. Nesse mesmo grupo geracional, 44% preferem jornais impressos. Só 2% assistem a telejornais e 5% ouvem rádio.
CONTROLE DE MÍDIA
A maioria dos deputados (54%) é contra a criação de "alguma regulação da mídia". Mas quando se observam as respostas só de congressistas do PT, descobre-se que 87% querem o estabelecimento de algum controle para os meios de comunicação.
Entre os deputados a favor de controlar a mídia, o tipo mais citado de regulação foi "responsabilização/direito de resposta" (15%), seguido de "conselho/organismo de regulação" (16%).
Editoria de Arte/Folhapress |