A Casa Grande do Guaporé, foi construída pelo Dr. Vicente Inácio Pereira (avô de Nilo Pereira), no ano de 1850, no terreno conhecido por “Sítio Bonito”, que lhe foi presenteado pelo sogro, o barão do Ceará-Mirim. Depois passou a se chamar “Guaporé”, que em tupi-guarani significa “Cachoeira no Campo”.
O prédio, erguido no interior do vale em terreno elevado, tem uma bela visão do vale e da cidade, valorizando a sua beleza. O casarão marcou época, vivendo o apogeu de uma época. O proprietário, que era médico, jornalista e político, promovia eventos sociais e grandes encontros políticos durante o império.
Malgrado o abandono e o tempo, o prédio guarda a imponência de outrora. O seu interior da não sofreu grandes alterações, conserva o forro de madeira, o piso de tijoleira no térreo e de tabuado corrido no sótão. Em 1979 a Fundação José Augusto o restaurou e em 1988, foi tombado ao patrimônio Estadual.
CURIOSIDADES:
O casarão Guaporé, na época do apogeu, era guarnecido de um mobiliário requintado, bem ao estilo francês, pois que os ricos senhores de engenho mandavam os filhos estudar na Europa, de onde traziam ideias renovadoras.
Eram famosas as festas do Casarão Guaporé. A última festa lá realizada, em 1910, foi o casamento de Francisco Fernandes Sobral com Dalila Pereira, neta do proprietário e irmã do escritor conterrâneo, Nilo Pereira.
Hoje o Guaporé agoniza e pede socorro.
Todas obtidas da internet.
Texto de Joventina Simões Oliveira
Texto de Joventina Simões Oliveira
FONTE: Está é a segunda série do “Você sabia?”, onde serão narrados, de forma sucinta, fatos, vultos, monumentos e curiosidades sobre a história de Ceará-Mirim e é uma publicação da Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto” – ACLA.
