O Rio Grande do Norte contabiliza mais de mil assassinatos somente esse
ano. De acordo com o Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania
(COEDHUCI/RN), até o último domingo, dia 17, foram contabilizados 1.141
crimes violentos letais intencionais. Deste montante, 982, o que
equivale a 86%, foram praticados com armas de fogo.
Em Natal, cidade mais violenta do Estado, o COEDHUCI/RN calcula, no mesmo período, 376 homicídios. Os crimes cometidos com armas de fogo representam 87% desse total, ou seja, 328 assassinatos foram realizados com armas de diversos calibres. Arma branca e espancamento são os outros meios mais utilizados pelos bandidos.Os números da violência colocaram o RN em duas preocupantes posições no Mapa da Violência 2014 divulgado, em maio passado, pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). O Estado teve o maior percentual de crescimento nos casos de homicídios entre os anos de 2002 e 2012. Houve um aumento de 272% no número de assassinatos. No mesmo período, a variação na taxa de homicídios por cada grupo de cem mil habitantes foi a maior do país – 229,1%.
Em Natal, cidade mais violenta do Estado, o COEDHUCI/RN calcula, no mesmo período, 376 homicídios. Os crimes cometidos com armas de fogo representam 87% desse total, ou seja, 328 assassinatos foram realizados com armas de diversos calibres. Arma branca e espancamento são os outros meios mais utilizados pelos bandidos.Os números da violência colocaram o RN em duas preocupantes posições no Mapa da Violência 2014 divulgado, em maio passado, pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). O Estado teve o maior percentual de crescimento nos casos de homicídios entre os anos de 2002 e 2012. Houve um aumento de 272% no número de assassinatos. No mesmo período, a variação na taxa de homicídios por cada grupo de cem mil habitantes foi a maior do país – 229,1%.
O atual cenário assusta a população. Em vários momentos, o titular da secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) Eliéser Girão comentou o assunto. “Morei aqui há alguns anos e não se matava tanto com armas. As brigas e desavenças eram resolvidas de outra forma. Agora, as pessoas resolvem na bala. É preciso desarmar as pessoas, desarmar os espíritos”, diz.
Tribuna do Norte