Com a missão de restaurar regiões prejudicadas pela ação do homem, alunos de diferentes Cursos da UnP colaboram com a recuperação do mangue. Coordenados pelo Professor de Ciências Biológicas, Paulo Gerson, estudantes de Biologia, Engenharia Civil, Gestão Ambiental e até ex-alunos da Universidade atuam nas ações. No momento, o trabalho vem sendo feito na foz do rio Ceará Mirim, que divide a Barra do Rio e Genipabu.
Realizado desde 2012, o projeto conta com o apoio de empresas como a Coopbalsas, que cede o transporte, a Dromedunas, que fornece alimentação, e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) que ajuda com pedaços de madeira encontrados em faixas irregulares e que são usados para dar sustento às mudas.
A comunidade local também participa, cuidando e ajudando no plantio. A cada quinze dias, um grupo de alunos se dirige ao local das atividades para trabalhos de manutenção e limpeza. Em uma visita realizada no dia 16 de abril, foram plantadas 650 novas mudas. São necessários de três a quatro anos para que os resultados da ação se consolidem e os frutos já são bastante satisfatórios.
“Transformamos alguns locais degradados e estão totalmente recuperados. O ambiente está em equilíbrio e os animais já retornaram”, disse. Os propágulos, que são conhecidos como canetinhas de praia, dão origem à planta do mangue. Atualmente, alguns já estão com tamanho médio de 1,70m de altura, o que colabora com a restauração do ambiente e retorno da fauna do manguezal, como caranguejos, moluscos e aves migratórias.
#Com informações de Cadu Silva , Agência Escola UnP