O Desembargador Cláudio Santos deferiu pedido do Procurador-Geral de
Justiça, Rinaldo Reis Lima e suspendeu o sigilo do processo que apura
denúncia contra o Juiz de Direito José Dantas de Lira, da Comarca de
Ceará-Mirim, e mais oito pessoas por formação de quadrilha.
Na denúncia enviada à Justiça, o Ministério Público Estadual afirma
que o magistrado “compôs uma notória rede criminosa no Estado do Rio
Grande do Norte voltada à liberação de margens consignáveis de
servidores públicos via decisão judicial, da qual fizeram parte
corretores, advogados e servidores públicos lotados na Secretaria de
Administração e Recursos Humanos do Estado do Rio Grande do Norte –
SEARH.”
Além da suspensão do sigilo do processo, o PGJ pede ao relator do
processo que “seja determinada, como medida cautelar penal alternativa à
prisão, a suspensão do exercício da atividade advocatícia dos bacharéis
Ednardo Gregório Alves de Azevedo e Juliano Souza de Oliveira.
Além do Juiz de Ceará-Mirim, são acusados de formação de quadrilha
Ivan Holanda Pereira, Paulo Aires Pessoa Sobrinho, Hamurabi Zacarias de
Medeiros, Clístenes Alves Maia, José Dantas de Lira Júnior, Juliano
Souza de Oliveira, Ednardo Gregório Alves Azevedo e Camila Raquel
Rodrigues Pereira de Azevedo.
Fonte: Portal No Ar